29 de Outubro de 2018

Meus amigos e amigas lotados na UTGCAB,
Hoje, no dia 29/10, fui a Cabiúnas com intensão de dialogar com vocês após o resultado das eleições, mas tive problemas no transito no percusso e quando cheguei na entrada, o último ônibus do turno já tinha entrado.
Mas estarei fazendo um bate papo com vocês durante os próximos horários.
Tenho percebido um sentimento de derrotas e tentativas achar um culpado pelo resultado, e o que poderá chegar a nós após a posse do próximo presidente eleito democraticamente pelo voto.
Sim foi democraticamente e pelo voto, o que existe é a dúvida se teremos tão cedo novas eleições, que já é outro debate.
Mas queria expressar minha opinião, com a intensão mínima de provocar uma reflexão em todos os colegas, mesmo sabendo das minhas limitações.
Nada na vida ocorre por acaso.
Para algo ocorrer, ou virar um fato, é necessários outras situações ocorram e decisões tenham sido tomadas.
O resultado das eleições estava sendo cantada deste a primeira eleição do Dilma, foi gritada pelas movimentações em 2013, pela linha ideológica que as impressa tradicional estava impondo a sociedade (deste a posse do primeiro mandato do lula), pela reeleição da Dilma (a forma como ocorreu as eleições), pelo Golpe de 2016, pelas eleições municipais deste mesmo ano (a forma como ocorreu as eleições a perda de votos que o campo da esquerda tiveram) e agora nas eleições do primeiro e segundo turno.
Houve erros, falhas, problemas ou incorreções da linha política? Sabemos que houve. Penso que não há inocentes.
Condenar quem foi o culpado não vai construir uma solução, pois sempre haverá tendencia em achar uma solução simples, que não existe para os problemas de política.
Mas identificar falhas, propor soluções, e continuar na luta é necessário.
Não somente para questões nacionais, porém os problemas locais. Pois lutar por questões locais se torna um momento de formação política para a luta por questões nacionais.
E vou mais profundo, nós trabalhadores teremos que atuar mais incisivamente em nossa base, principalmente em locais que o sindicato não tem acesso, no convencimento dos demais colegas em participar das reuniões e encontro com a Direção.
Para divergir, para concordar e para construir.
É necessário que a empresa enxergue que nós de Cabiúnas temos coesão no que se refere que todos nós somos sindicato.
Petroleiro que não participava das reuniões/setoriais e começar a participar, tem que ser recebido por um abraço forte e falas que estamos juntos. Apontar o dedo e ridicularizar, não constrói a unidade.
Acredite, isso tem uma influência muito grande na relação entre a gestão de Cabiúnas com o Sindicato.
A melhor resposta sobre o avanço da burguesia nos direitos trabalhista é a construção de uma unidade cada vez maior.
Esta construção não sai por imposição do sindicato, e sim quando há interesse de todos os envolvidos: Direção do Sindicato e trabalhadores.
Não vejo que fomos derrotados ontem. Vejo que foi aberto mais uma oportunidade de evoluirmos em nossa militância para garantir o Estado de Direito.
Não abrirei mão de vocês. Não abram mão de vocês!
Claudio Nunes
Petroleiro Transpetro
Diretor SindipetroNF